quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Guiné 61/74 - P18224: Convívios (838): 35º almoço-convívio dos "magníficos" da Tabanca da Linha, desta vez abrilhantado com a presença de mais de uma dúzia de "periquitos", incluindo cinco "bandalhos" do Bando do Café Progresso, Porto... As primeiras fotos.


Foto nº 1 > Os cinco "bandalhos" do Bando do Café Progresso (BCP), do Porto,   mais os outros do sul: em primeiro plano, o Carlos Silva, régulo da Tabanca dos Melros; de pé e da esquerda para a direita: José Martins, Ricardo Figueiredo (BCP), Francisco Batista (BCP), Jorge Cabral, Jorge Teixeira (BCP). José Ferreira da Silva  (BCP), Manuel Cibrão Guimarães (BCP) e Diniz Sousa e Faro.


Foto nº 2 > Da esquerda para a direita: Armando Pires, Luís Graça e Jorge Cabral... [O "alfero Cabral" reapareceu. nestas lides tabancais, depois de uma longa "travessia do deserto", imposta por razões de saúde... Deu-me a notícia de que há anos eu  estava  à espera: "Podes escrever o prefácio...Decidi publicar o livro!..  Selecionei 50/60 histórias... Lançamento do livro na Associação dos Deficientes das Forças Armadas"]


Foto nº 3 >  O grande régulo da Magnífica Tabanca da Linha, o Jorge Rosales, que tem mantido a "chama viva" dos nossos convívios, coadjuvado agora pelo Manuel Resende, secretário,  que, com o auxílio do José Rodrigues (, que mora em Belas), o tesoureiro, montou a banca à entrada do restaurante, com a lista dos 80 comensais... Cada um largou 20 morteiradas, o almocinho foi bacalhau à minhota, mas desta vez teve menos boa pontuação do que o cabrito do almoço de Natal...


Foto nº 4 >  Dois "homens grandes" de Buruntuma: o Jorge Ferreira e o Domingos Pardal, um de Oeiras, outro de Sintra.


Foto nº 5 > Paraíso Pinto, futuro membro da nossa Tabanca Grande (, foi capitão miliciano, na Guiné, algarvio, mora em Lisboa) e o Jorge Ferreira, em segundo plano...


Foto nº 6 > O Fernando Franco, que eu já não via não há anos... e o Mário Fitas.


Foto nº  7 > Mário Fitas, Jorge Cabral e Jorge Rosales


Foto nº 8 > Jorge Cabral e Armando Pires, o "fadista de Bissorã"


Foto  nº 9 > Duas das nossas "meninas": a Germana, esposa do Carlos Silva (Massamá) e a Elisabete, esposa do Francisco Silva, o meu cirurgião (Porto Salvo)... Embora em minoria, elas marcaram presença: acrescente-se à lista a Gina (Cascais), a Zita Filipe (Lourinhã, "periquita nestas andanças, esposa do Carlos Silvério, futuro membro da Tabanca Grande), a Ilda (Cascais), a Maria do Carmo (Algueirão), a Helena Fitas (Estoril) e Alice Carneira (Alfragide, Amadora)


Foto nº  10 > O Jorge Rosales, régulo da Tabanca da Linha, de pé; sentados,  a Elisabete, o Francisco Silva e o Carlos Silva

Oeiras > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro" > 35º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha > 18 de janeiro de 2018 > Reuniu 80 comensais (mais ou menos a lotação da sala, que fica no último piso do restaurante) ... Mais uma bela jornada dos "magníficos" que desta vez tiveram a agradável surpresa da companhia de cinco dos "bandalhos" do Bando do Café Progresso, uma das tertúlias nortenhas dos veteranos da Guiné.

Fotos (e legendas): © Manuel Resende (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



35º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha > Oeiras, Algés, Restaurante "Caravela de Ouro > 18 de janeiro de 2018 > Lista dos 80 inscritos









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Nota do editor;

Último poste da série > 14 de janeiro de 2018 > Guiné 61/74 - P18212: Convívios (837): 66º encontro da Tabanca do Centro, em Monte Real, 31 de janeiro, 4ª feira: comemoração do 8º aniversário, inscrições até 26, lotação máxima: 90 pessoas (Miguel Pessoa)

8 comentários:

Cherno Balde disse...

Caros Amigos,

Acho que eh chegada a altura de Promover alguns Regulos das diferentes Tabancas ja existentes dando-lhes o titulo honorifico de Alfa (que correspondia ao posto de Governador ou Chefe de Cantao). Estou a pensar no Jorge Rosales, o Joaquim Mexias, o Carlos Silva, o Jose Martins e outros que, pelas funcoes e trabalhos meritorios sejam merecedores desta promocao. Caso se optar pela nomenclatura mandinga, entao tomarao o titulo honorifico de Farim.

A seguir ao titulo de Alfa, seria o de Almame, entre os fulas, e Mansa para os mandingas. E vamos continuar a trabalhar, brincando e vice-versa.

Com um abraco,

Cherno Balde

Carlos Vinhal disse...

Irmão Cherno
Que título podes arranjar para o nosso "Maior" Luís Graça, pai de todas as Tabancas?
Abraço
Carlos

Cherno Balde disse...

Eu nao devo escolher o titulo, mas podia submeter a vossa apreciacao sobre que titulo lhe ficava melhor. Podia ser "Mansaba" com acento no "o', isto eh "O grande Mansa" em mandinga. Mas, ao mesmo tempo e, para mim, ele sempre representou uma especie de "Caramoko", quer dizer Mestre, Homem que encarna a moral e a sabedoria da comunidade, assim ficava-lhe bem o titulo de " Alfa Caramoko", uma combinacao do poder real com o espiritual, o titulo Fula (Alfa) com o Mandinga "Caramoko". Hoje estou mesmo inspirado, pudera.

Com um abraco amigo

Cherno

PS/ Ja estou a ver a cara da malta com esta do " Caramoko", nao eh??

Cherno Balde disse...

Errata: queria dizer com acento na ultima silaba.

Irmao Carlos, de proposito nao sugeri o titulo "Almami", porque, para mim, a titulo postumo, o Gen. Spinola foi e sera sempre o Grande Almami de todos os Portugueses e antigos combatentes que passaram pela Guine-Portuguesa.

Sei que muitos vao torcer o nariz, a comecar pelo nosso futuro Alfa Caramoko de Luis Graca.

Cherno

José Marcelino Martins disse...

É gratificante a forma e o carinho com que o Cherno convive connosco.
Grande abraço.

Carlos Vinhal disse...

Irmão Cherno
A tua sabedoria dá aí para um Homem Grande de 100 anos. Parabéns.
Diz-me, tu que tudo sabes, se a designação da povoação onde vivi 22 meses, tem origem na tua explicação a propósito do futuro título honorífico do Luís Graça. Nós pronunciávamos "Mansábá". Não me lembro como era pronunciado pelos locais.
A maioria da população seria fula e mandinga, tanto quanto pude reter.
Não desconsiderando as outras bajudas, as fulas eram muito bonitas.
A minha lavadeira, a Binta, era uma bajuda mandinga, também era muito bonita. Hoje tenho pena de não ter uma foto dela.
A propósito, ela para evitar algum avanço inesperado, ia ao quartel entregar ou buscar roupa, sempre acompanhada de uma irmazinha talvez aí com uns sete anitos.
Que será feito delas? Ainda serão vivas? Ainda estarão em Mansabá?

Carlos Vinhal

Cherno Balde disse...

Oh, Carlos amigo, quem tudo sabe eh o Deus altissimo, eu tive o privilegio de nascer num meio misto de Fulas e Mandingas e que coincide com o inicio da guerra e a invasao massiva de tropas portuguesas no territorio. Eu nasci curioso e muito ceptico, para acreditar precisava ver e experimentar. Vivia uma semana em casa e duas outras em casa dos vizinhos Mandingas, mas comia no quartel onde era faxina. Em casa era o Tcherno, em Morcunda (Bairro mandinga) era o Dabo e no quartel era o Chico. Necessariamente tinha aue acumular alguma coisa que poderia ser boa ou ma. Acho que foi boa. Fiquei com um pouco de tudo que me envolvia.

Sim, Mansaba eh isso mesmo, Mansa (Titulo de rei ou imperador no imperio de Gabu) e o Ba quer dizer grande, aquele que eh o maior. A localidade deve ter sido o local de residencia de uma personalidade muito importante, resta saber quem, espero que nao seja o famigerado Abdu Indjai. A linguagem mandinga eh muito ornamentada e presta-se, as vezes, a alguma confusao devido a frequencia de metaforas. O mandinga tem a mania das grandezas o que o faz diferente do Fula que eh mais pragmatico.

Se o "Ba" quer dizer grande, ja o sufixo "Dim" eh o seu antonimo. Assim Saliquenhendim quer dizer Saliquenhe pequeno ou mais novo.

Um abraco

Cherno

Bispo1419 disse...

Após largos dias de ausência, estou a retomar a frequência deste blog, de que tanto gosto. Começo por corrigir a lista dos participantes no almoço onde está o meu nome. Afinal, não compareci. Fui dos primeiros a inscreverem-se mas uma gripe (e suas sequelas) pôs-me "fora de combate". Fiquei mesmo muito desgostoso por não poder usufruir dos momentos de camaradagem que estes encontros proporcionam. "É a vida!"
Um abraço amigo e camarada para toda a malta "tabanqueira".

Manuel Joaquim