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terça-feira, 7 de setembro de 2021

Guiné 61/74 - P22520: Memória dos lugares (426): Paço, União das Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo, Lourinhã, inaugura o seu monumento aos antigos combatentes (46 no total estiveram presentes nos vários teatros de operações do séc. XX, da I Grande Guerra à Guerra do Ultramar)


Lourinhã > União das Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo >Paço > 29 de Agosto de 2021 > Inauguração do Monumento aos Combatentes > Na imagem, o representante da comissão local que esteve na origem deste projeto, Tito Franco Caetano. Outras intervenções: D. Rui Valério, bispo das Forças Armadas e Segurança, presidente da junta de freguesia, Zita Silva,
  vice-presidente da Liga dos Combatentes, maj gen Fernando Aguda, e presidente do município da Lourinhã, João Duarte.

(Fotograma obtido do vídeo da 102FMTV - Peniche, com a devida vénia.)


1. Mensagem do nosso camarada e amigo Joaquim da Silva Jorge, régulo da Tabanca de Ferrel / Peniche, ex-alf mil, CCAÇ 616, Empada, 1964/66, BCAÇ 619, Catió, 1964/66),

Data - segunda, 23/08/2021, 11:42


Assunto - Inauguração do monumento dos combatentes do lugar do Paço

Caro Amigo Luís Graça

Bom dia.

No próximo domingo, dia 29, vai ser inaugurado o monumento aos ex-combatentes
do lugar do Paço. O lugar do Paço tem a característica de pertencer a duas Juntas de
Freguesia, a dois concelhos e a dois distritos. 

O nosso amigo Tito Caetano é o chefe de tabanca lá do sítio. Esta obra é de iniciativa dele. Até o projeto foi ele que o fez.

As cerimónias serão da parte da tarde. Ainda hoje espero falar com ele e depois
mando-te o programa.
Um abraço,

2. Comentário do editor LG:

Joaquim, não me foi possível lá estar. Mas vi a notícia, nas redes sociais, Foi um evento com alguma pompa e circunstância e bastante participação popular.

Parabéns ao Tito Franco Caetano e demais boas gentes do Paço, terra que pertence à União das Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo, mas "onde já não passo há anos"... Não sabia, por exemplo, que se está estender para o concelho de Peniche. 

Li a notícia no jornal "Alvorada" (, com data de 12 de agosto último), que reproduzo com a devida vénia:

(...) A Comissão Pró-Monumento aos Militares do Paço, que estiveram nas frentes de guerra no século XX, agendaram para o próximo dia 29 de Agosto a inauguração de um memorial, a realizar nesta localidade da União das Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo. O programa do evento tem início marcado para as 15h00 com a recepção às entidades oficiais, seguindo-se, pelas 15h30, uma cerimónia religiosa que incluirá missa campal no adro da Igreja do Paço em honra dos militares falecidos. A inauguração do memorial está marcada para as 16h45. Recorde-se que esta inauguração esteve agendada para 25 de Julho, mas devido aos constrangimentos causados pela pandemia de Covid-19, foi adiada.

Segundo explicou ao ALVORADA Tito Franco Caetano, membro da comissão, o memorial está instalado no Largo da Igreja, ficando também junto do edifício da escola primária, “tendo bem perto os lavadouros públicos, num espaço bonito, bem arranjado e de muito simbolismo para a população”. 

Este ex-combatente referiu que o monumento pretende perpetuar os militares do Paço que participaram na I Guerra Mundial, passando pela invasão pela Índia à antiga colónia portuguesa e terminando com a Guerra do Ultramar. Estes teatros de operações militares contaram com o envolvimento de um total de 46 militares da povoação lourinhanense.

Este monumento é, segundo Tito Franco Caetano, um projecto da sociedade civil, que o desenhou e concebeu na sua totalidade, “mas quando colocado junto dos responsáveis da Freguesia e do Município, no caso da presidente da União de Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo e do presidente da Câmara Municipal da Lourinhã, pela sua dignidade e conceito, obteve o seu apoio no imediato”, enalteceu o responsável. (...)

Um vídeo da 102 FMTV - Peniche, de 4'16'', disponível no You Tube, mostra o essencial do evento que contou com a presença do bispo das Forças Armadas e Segurança, D. Rui Valério, e representantes das autoridades civis e militares, bem como dos antigos combatentes do Paço, ainda vivos.

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Nota do editor:

Último poste da série > 1 de setembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22502: Memória dos lugares (425): Mafra, EPI, março de 1967: desfilando com o meu pelotão, o 1.º, da 1.ª Companhia de Instrução do COM, após o juramento de bandeira (Eduardo Moutinho Santos, advogado, Porto)

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Guiné 61/74 - P21249: In Memoriam: Os 47 oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar mortos na guerra do ultramar (1961-75) (cor art ref António Carlos Morais da Silva) - Parte XLII: Emílio José Alves Lourenço, ten pilav (Mafra, 1946 - Moçambique, 1973)





Cor art ref Morais da Silva
´

1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um dos 47 Oficiais, oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar que morreram em combate no período 1961-1975, na guerra do ultramar ou guerra colonial (em África e na Ásia).

Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva [, foto atual à direita], membro da nossa Tabanca Grande [, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972 ]

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Guiné 61/74 - P19879: Convívios (902): Tabanca dos Melros, 8 de junho de 2019: almoço mensal e doação, ao museu, de monumento em ferro, simbolizando o soldado da guerra do ultramar, da autoria do eng. Eduardo Beleza, ex-alf mil em Angola (Carlos Siva)







Tabanca dos Melros  > 9 de junho de 2019 > 2.º sábado de Junho, convívio mensal e inauguração de Monumento, simbolizando o soldado da guerra do ultramar em relevo. Esta escultura em ferro é da autoria de (e foi doada por) o  eng. Eduardo Beleza,  ex-alf mil do Serviço de Material em Angola. É uma escultura das mais bonitas de Portugal no âmbito dos monumentos erigidos no país. Bem haja o nosso doador por este contributo que veio engrandecer o Museu da Tabanca dos Melros. Agradecimentos também ao Dr Rui V Coelho, médico, nosso camarada que prestou serviço na Guiné.

Fotos (e legenda): © Carlos Silva (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Mensagem de Carlos Silva, régulo da Tabanca dos Melros, Fãnzeres, Gondomar
Data - Domingo, 9/06/2019, 19:31

Assunto - Tabanca dos Melros: Monumento

Monumento aos Combatentes do Ultramar 

Doação muito relevante ao Museu da Tabanca dos Melros pelo Engº Eduardo Beleza Bastos, ex Alf Mil do Serviço Material em Angola, de uma escultura em ferro com 2mx1m da sua autoria que simboliza o Soldado Português na Guerra do Ultramar.

A inauguração deste belíssimo monumento teve lugar no passado sábado "2.º sábado da tertúlia" com a presença de muitos camaradas e do autor que descerrou a Bandeira Nacional. Acresce dizer que tenho fotografado muitos monumentos relativos aos Combatentes no Ultramar por esse país fora que são autênticos "mamarrachos" e colocados em locais que considero quase escondidos "envergonhados".

Desde já os nossos agradecimentos ao Engº Eduardo Beleza não só pela oferta, mas também por esta belíssima escultura muito bem concebida, que tem dignidade para estar implantada numa praça/rotunda de qualquer cidade do país e esta opinião não é só minha, pois como foi bem visível é de todos que estiveram presentes no acto da singela inauguração. Também não posso esquecer o nosso Amigo & Camarada comum Dr Rui Vieira Coelho, médico, ex Alf Mil Médico na Guiné, que muito tem contribuído para o engrandecimento do nosso Museu e que esteve relacionado com esta importante doação.

Um abraço para todos os Camaradas
Carlos Silva


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Nota do editor:

Último poste da série > 7 de junho de 2019 > Guiné 61/74 - P19868: Convívios (901): XXXIV Encontro Anual da CART 3494 (Xime e Mansambo, 1971/74): Carapinheira, Montemor-o-Velho, 1 de junho de 2019 (Jorge Araújo)

Guiné 61/74 - P19877: Efemérides (303): a Tabanca Grande marca presença, hoje, 10 de junho de 2019, às 12h00, em Belém, Lisboa, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, debaixo do "poilão" mais frondoso que lá houver... Juntamo-nos todos, os que puderem aparecer, para uma "foto de família"...





CONVITE 

A Comissão Executiva para a Homenagem Nacional aos Combatentes 2019 convida os portugueses a participarem, no Dia de Portugal, nas comemorações em memória dos seus combatentes. 

As cerimónias decorrem na Igreja de Santa Maria de Belém, aos Jerónimos, e junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Lisboa, e serão marcadas pelo espírito de fraternidade lusófona e pela elevação e dignidade do propósito que as enforma: celebrar a pátria honrando os nossos Combatentes. 

O Presidente da Comissão Executiva,

João Manuel Lopes Pires Neves, 
Vice-Almirante

PROGRAMA 

IGREJA DOS JERÓNIMOS 

10H30 – Missa por intenção de Portugal e de sufrágio pelos que tombaram pela Pátria; 

MONUMENTO AOS COMBATENTES DO ULTRAMAR 

12H15 – Abertura da cerimónia junto ao Monumento; 

12H15 – Palavras de abertura do Presidente da Comissão Executiva; 

12H20 – Leitura da mensagem de Sua Excelência o Presidente da República, pelo Presidente da Comissão Executiva; 

12H24 – Discurso alusivo pelo orador Professor Doutor Bernardo Pires de Lima; 

12h32 – Cerimónia inter-religiosa católica e muçulmana; 

12H40 – Homenagem aos mortos e deposição de flores; 

13H03 – Hino Nacional pela banda da GNR: salva protocolar por navio da Marinha (no final passagem de aeronave da Força Aérea); 

13H10 – Passagem final pelas lápides; 

13H30 – Salto de Pára-quedistas do Exército; 

13H35 – Almoço-convívio nos terrenos frente ao Monumento. 

CONFERÊNCIA (11 de junho de 2019) 

O PAPEL DO SERVIÇO POSTAL MILITAR DURANTE A GUERRA DO ULTRAMAR (1961/1974) 

A Comissão Executiva para a Homenagem Nacional aos Combatentes promove uma Conferência dedicada ao Serviço Postal Militar (SPM), a realizar nas instalações da Liga dos Combatentes (Forte do Bom Sucesso, em Belém), em 11 de Junho, com o seguinte programa: 

16H00 – Abertura pelo moderador VAlmirante (Ref.) Victor Lopo Cajarabille; 

16H10 – A história do Serviço Postal Militar, pelo TCoronel (Ref.) José Aparício; 

16H40 – Intervalo 

17H00 – O papel do Serviço Postal Militar no apoio aos Combatentes e suas Famílias, pelo TGeneral (Ref.) Manuel Vizela Cardoso; 

17H30 – Período aberto a debate 

18H00 – Encerramento Nota: Estará patente uma exposição alusiva às atividades do SP
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Progama do XXVI Encontro Nacional de Homenagem aos Combatentes, Lisboa, Belém, 10 de junho de 2019.

A Tabanca Grande marca encontro em Belém, hoje, a partir das 12h00. Telemóvel  do editor do blogue, Luís Graça, 931 415 277... Escolham o "poilão" mais frondoso do espaço em redor... Marcamos lá presença... para uma foto de família!
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Nota do editor:

Último poste da série > 25 de maio de  2019 > Guiné 61/74 - P19824: Efemérides (302): Faz hoje 46 anos que morreu, na sequência de ferimentos em combate (, um estilhaço de RPG 7, ) o fur mil cav João Carlos Vieira Martinho, do EREC 8740/73, sediado em Bula... Era meu amigo e vizinho do Sobreiro Curvo, A dos Cunhados,Torres Vedras, e eu fui o último dos seus conhecidos a vê-lo, ainda com vida, mas já em coma profundo, no HM 241, em Bissau (Eduardo Jorge Ferreira, ex-alf mil da Polícia Aérea, BA 12, Bissalanca, jan 1973 / set 1974)

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Guiné 61/74 - P18882: Fotos à procura de... uma legenda (107): uma imagem que vale 1000 palavras... (Virgílio Teixeira)



Lisboa > Belém > Forte do Bom Sucesso > Monumento aos Combatentes do Ultramar > 2014 > À esquerda, o Virgílio Teixeira, à direita o José Lapa, camaradas da CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69)

[Obra do escultor João Antero de Almeida e de um conjunto de arquitectos, Francisco José Ferreira Guedes de Carvalho, Helena Albuquerque e Sidónio Costa Cabral, este memorial "Aos Combatentes do Ultramar" viu lançada a sua primeira pedra em 12 de Maio de 1993, tendo sido inaugurado em 15 de Janeiro de 1994. "Realizar um acto de justiça aos Combatentes que serviram a Pátria no Ultramar", "exercer uma acção cultural, patriótica e pedagógica na defesa de Portugal", "favorecer uma função nacional, de prestação de honras solenes à memória dos Combatentes, em datas históricas consagradas ou na ocasião de visitas de Estado ao nosso País" são os objectivos patentes na sua memória descritiva e que presidiram à construção deste elemento. 

Bem integrado no Forte do Bom Sucesso, a sua concepção abstracta, de grande sobriedade e fortemente geométrica, baseada numa ideia de grande pureza formal e simbólica, é traduzida através de um pórtico monumental, cuja forma triangular de linhas simples, exibe uma verticalidade acentuada. Trata-se de uma escultura de pedra, incluindo metal e uma zona espelhada, inserida num lago, cuja água simboliza o afastamento ou a distância a que os combatentes se encontravam, exibindo no centro do monumento a "Chama da Pátria".] [Fonte:  Câmara Municipal de Lisboa > Equipamentos > Lago do Monumento aos Combatentes do Ultramar]

Foto (e legenda): © Virgílio Teixeira (2014).  Todos os direitos reservados [Edição e legendagem compçlementar: Blogue Luís Graça & Caramadas da Guiné]


1. Mensagem, com data de 20 do correntem,  do nosso camarada Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) [natural do Porto, vive em Vila do Conde, sendo economista, reformado; tem já cerca de 7 dezenas de referências no nosso blogue]:


Luis, só mais esta foto,  do meu álbum, tenho tantas, andam por aí espalhadas sem ter um tema para as meter. (*)

No dia em que estive com o Batalhão na Moita [, almoço-convívio da CCS&BCQAÇ 1933, em 2014, na Baixa da Banheira]  (**), este camarada, o Lapa, era condutor auto do grupo dos meus amigos, e também estofador.

Montou em Lisboa uma empresa de sucesso de decorações e ainda continua com o negócio, e vive bem.

Foi ele que me foi buscar ao comboio, levou-nos e trouxe-nos para Lisboa, e antes de embarcar em Santa Apolónia fez o favor de me ir mostrar este Monumento que parece uma tumba, gélida, arrepia os cabelos da cara e dos braços.

Devo-lhe muito este favor, e aqui ficou a imagem de novos tempos. Infelizmente está um pouco abandonada. Ainda consegui ver alguns nomes conhecidos, gravados naquelas paredes, por exemplo o Gamboa.

O José Lapa disse que só por amizade me fez isto, porque normalmente não vai lá, porque também fica transtornado, como eu fiquei. Até a minha mulher não ficou indiferente.

É para quando houver lugar.

Mais um abraço e bom fim de semana.

Virgilio

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Notas do editor:

(*) Último poste da série > 7 de julho de  2018 > Guiné 61/74 - P18820: Fotos à procura de...uma legenda (106): O milagre do vinho, ontem, do Cartaxo (que chegava ao Cacheu...), hoje de... Pias, que entope as prateleiras das nossas superfícies comerciais, em caixas de cartão... (Virgílio Teixeira / Luís Graça)

sábado, 19 de maio de 2018

Guiné 61/74 - P18653: Consultório militar do José Martins (37): Monumento aos Combatentes de Vila Chã da Beira

1. Mensagem do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), com data de 4 de Maio de 2018:

Boa noite
Foi amor à primeira vista pelo monumento datado de 1965. Foi só reunir os elementos e aqui vai um pequeno texto.
Temos de convidar o camarada a fazer parte do blogue. Há necessidade de novos elementos e novas histórias. Atrás de um, outros virão.

Bom fim de semana.
Zé Martins


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Nota do editor

Último poste da série de 9 de maio de 2018 > Guiné 61/74 - P18618: Consultório militar do José Martins (36): Registo Militar de Henrique Pedro Daniel de Duarte Silva Y Aranda

terça-feira, 6 de março de 2018

Guiné 61/74 - P18386: Memória dos lugares (375): Lourinhã, Zambujeira e Serra do Calvo: monumento aos combatentes do Ultramar




Lourinhã > Zambujeira e Serra do Calvo > 25 de fevereiro de 2018 > "Homenagem da Zambuejira e Serra do Calvo aos seus combantentes"... Monumento inaugurado em  5 de outubro de 2013 (e não em 2015, segundo lapso do nosso colaborador permanente José Martins.). Foi uma patriótica iniciativa do Clube  Desportivo, Cultural e Recreativo da Zambujeira de Serra Local.

Desconhece-se o autor do painel de azulejos que representa a partida, no T/T Niassa, no Cais da Rocha Conde de Óbidos, em Lisboa, de um contingente militar que parte para África. Ao canto inferior esquerdo a quadra: "Adeus, terras da Metrópole / Que eu vou pró Ultramar /, Não me chorem, mas alegrem [-me], / Que eu hei-de regressar"... No chão, em calçada portuguesa, lê-se: "Em defesa da Pátria". Abaixo do panel, há um livro metálico com os nomes de todos  os nossos camaradas, naturais das duas povoações, que combateram no Ultramar.


Lourinhã > Zambujeira e Serra do Calvo > 25 de fevereiro de 2018 > Bolo do 35º aniversário do Clube Desportivo, Cultural e Recreativo da Zambujeira e Serra do Calvo


Lourinhã > Zambujeira e Serra do Calvo > 25 de fevereiro de 2018 > Festa do 35º aniversário do Clube Desportivo, Cultural e Recreativo da Zambujeira e Serra do Calvo > Atuação do Grupo de Caquinhos > Silvinho Pereira, ex-combatente m Moçambique, em 1968 - 1970:  natural da Serra do Calvo, e meu amigo de infância, é autor de "Diário de um combatente: nas sendas da floresta" (Lisboa, Chiado Editora, 2013, 422 pp.) (*)


Lourinhã > Zambujeira e Serra do Calvo > 25 de fevereiro de 2018 > Festa do 35º aniversário do Clube Desportivo, Cultural e Recreativo da Zambujeira e Serra do Calvo > Atuação do Grupo de Caquinhos > À esquerda, o João Pereira, outro ex-combatente,  em Angola, onde foi alf mil, entre 1969 e 1971, se não erro;  é natural da Zambujeira e é outro velho amigo.É maestro do grupo coral local.

Fotos (e legenda): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Fica agora mais visível, o monumento, a escasso quilómetro e meio do Dino Parque da Lourinhã  (que tem sede na povoação da  Abelheira)...Seguindo da Lourinhã até à Zambujeira, mesmo no centro da povoação, fica  o Clube Desportivo, Cultural e Recreativo da Zambujeira e Serra do Calvo. O monumento fica ao lado, do lado esquerdo. Quilómetro e meio depois temos o Dino Parque da Lourinhã. Zambujeira e Serra do Calvo são terras "siamesas", física e simbolicamente ligadas, não havendo hoje qualquer "rivalidade", como no passado. (**)

Quem lá for, ao Dino Parque,  por este itinerário, pode parar na Zambujeira para tirar uma foto. Passámos por lá, no passado dia 25, almoçámos no clube local, que comemorava  justamente o seu 35º aniversário. É um clube dinâmico, que tem à frente uma mulher de armas, a minha amiga Maria Matos, empresária. É um terra simpática, de gente empreendedora, onde gosto de ir, e nomeadamente à sua festa anual. 

Conheço lá vários camaradas que estiveram na Guiné, Angola e Moçambique. Descobri agora mais um  o empresário José Correia, ex-1º cabo cripto, CCAÇ 1496 / BCAÇ 1876 (Bissum, Pirada e Bula, 1966/67), que convidei para integrar a nossa Tabanca Grande.  Infelizmente não usa Internet nem tem email, como a grande maioria dos nossos camaradas de armas. 
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Notas  do editor:

(*) Vd. poste de  1 de setembro de 2015 >  Guiné 63/74 - P15064: Memória dos lugares (317): Zambujeira e Serra do Calvo, concelho da Lourinhã: mais duas terras que prestam uma justa homenagem aos seus combatentes

(**) Último poste da série > 1 de fevereiro de 2018 > Guiné 61/74 - P18274: Memória dos lugares (374): Gadamael, c.1967/68, ao tempo da CART 1659, 'Zorba' (Manuel Cibrão Guimarães, ex-fur mil, CCAÇ 1620, Bissau, Cameconde, Cacine, Sangonhá, Cacoca, Cachil e Bolama, 1966/68)

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18082: Consultório militar do José Martins (34): Memórias de Guerra (8): Memórias de Guerra - Adenda: Coimbra, Leiria, Lisboa, Porto e Estrangeiro


1. Adenda ao trabalho de pesquisa de autoria do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), sobre as Memórias de Guerra (Grande Guerra e Guerra do Ultramar), que podem ser vistas pelo país e estrangeiro. Aceitam-se, e agradecem-se, correcções e actualizações por parte dos nossos leitores.




ADENDA

Depois de concluído o trabalho acerca das «Memórias» da Grande Guerra e/ou da Guerra do Ultramar, continuei a pesquisar sobre as mesmas.

Solicitei a colaboração dos leitores, não só do Blogue «Luís Graça e Camaradas da Guiné», além de outras páginas das redes sociais, vou concluir este mesmo trabalho, acrescentando, ao mesmo, a presente Adenda.

Aqui usarei uma exceção. Colocarei fotos das mesmas memórias, usando a ordem alfabética do Distrito e do Concelho, dentro do País e por País no caso do estrangeiro.

Os créditos fotográficos ficam a dever-se a páginas do Facebook.

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Nota do editor

Último poste da série de 11 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18073: Consultório militar do José Martins (33): Memórias de Guerra (7): Europa, África, América, Ásia e Oceania

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18079: (In)citações (113): Mário Leitão aos microfones da Rádio Ondas do Lima: Ninguém fica para trás!... Seis heróis limianos ainda continuam sepultados em terras de África: 1 no cemitério de Bissau, e os restantes em cemitérios de Moçambique (Mueda, Vila Cabral, Nova Freixo)


Capa do livro "História do Dia do Combatente Limiano", 
da autoria de Mário Leitão, edição de 2017.



Ponte de Lima > Singelo mas comovente monumento de Homenagem aos combatentes limianos. inaugurado em 24 de agosto de 2013

Fotos (e legendas: © Mário Leitão (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Mensagem de [António] Mário Leitão [ex- Fur Mil na Farmácia Militar de Luanda, Delegação n.º 11 do Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos (LMPQF), 1971 a 1973; membro da nossa Tabanca Grande; autor do livro "História do Dia do Combatente Limiano"

Data - 9/12/2017
Assunto - Soldados limianos sepultados em África

Caro Luís Graça, querido amigo e camarada! Um grande abraço!
Acabei há poucos minutos de ler este pequeno texto na Rádio Ondas do Lima, numa rubrica semanal chamada ALMA LIMIANA.

Ele também se refere ao Soldado José Peeira Durães, sepultado em Bissau em campa bem referenciada.

Julgo que a sua divulgação no nosso blogue será da maior importância.
Obrigado pelo excepcional trabalho da tua equipa!
Outro abraço!
Mário Leitão
(Grão-Tabanqueiro 741, infiltrado)


PS - As referências numéricas referem-se aos meus aquivos, conforme serão publicadas no próximo livro HERÓIS LIMIANOS DA GUERRA COLONIAL. Até já, Professor!


2. Mário Leitão aos microfones da Rádio Ondas do Lima: Ninguém fica para trás!

As televisões e os jornais noticiaram anteontem o regresso dos restos mortais de um militar português que morreu em combate em Angola, em 19 de Setembro de 1962, e que por lá ficou sepultado durante 54 anos. Trata-se do Soldado Paraquedista António Silva, natural de Lobão da Beira, no concelho de Tondela, que pertencia ao Regimento de Caçadores Paraquedistas de Tancos e que morreu em Úcua, tendo sido enterrado em Luanda.

Com o regresso deste soldado, os Paraquedistas portugueses cumpriram finalmente o seu lema NINGUÉM FICA PARA TRÁS, tão apregoado pelas Forças Armadas Portuguesas, mas atraiçoado sucessivamente ao longo de mais de meio-século pelos altos comandos militares e pelos sucessivos governos de Portugal. De facto, agora já não há nenhum paraquedista fora do território nacional, porque este foi o último corpo a ser resgatado. No entanto, jazem em África, ao que se diz, mais de dois mil corpos de soldados de Portugal! São mais de dois mil lutos por fazer! São mais de dois mil gritos de dor permanente que esmagam dia a dia as suas famílias!

Trago aqui hoje esta questão, porque o tema encaixa perfeitamente no alcance desta crónica chamada ALMA LIMIANA, como facilmente poderia explicar. Mas também porque ele faz parte de uma das maiores preocupações da minha vida actual: o registo histórico da participação limiana na Guerra Colonial,

Naturalmente, os caros ouvintes não sabem que há 6 rapazes de Ponte de Lima que ficaram sepultados em África. Vou REPETIR: Naturalmente, os nossos ouvintes desconhecem que existem 6 corpos de soldados limianos que ficaram abandonados em África!

São 6 Heróis Limianos que deram a vida ao serviço de Portugal, mas que ficaram abandonados por aqueles que gritavam a torto e a direito que NINGUÉM FICAVA PARA TRÁS! Este assunto deveria estar na ordem de trabalhos dos nossos políticos eleitos, quer a nível autárquico quer a nível nacional, mas infelizmente não faz parte das suas preocupações.

Grande parte dos políticos portugueses tem uma deficiente carga cultural, quer sob o ponto de vista da qualidade quer no que respeita à quantidade. Temos provas disso todos os dias, a começar por presidentes de junta e a terminar em ministros, e por isso não lhes passa pela cabeça que é um dever da Pátria resgatar os corpos dos seus filhos que por ela morreram. Mas os chefes militares também têm culpa, porque têm poder suficiente para exigir aos governantes que corrijam essa injustiça.

O Professor Dr. Luís Graça, da Escola Nacional de Saúde Pública, já em Abril/2008, a seguir a uma Grande Reportagem da SIC/Visão intitulada NINGUÉM FICA PARA TRÁS, dava notícia dos esforços desenvolvidos pela Liga dos Combatentes para resgatar os restos mortais de muitos soldados mortos na Guerra do Ultramar. Através do seu blogue Luís Graça e Camaradas da Guiné, o País vai sendo sensibilizado pouco a pouco para essa colossal tarefa de resgate, que deveria ser um ponto de honra para qualquer governo.

Ora, a este propósito , lanço novamente o meu apelo através da Rádio Ondas do Lima para que o nosso Concelho se mobilize para resgatar os restos mortais dos seus soldados que jazem em solo africano, cujos nomes são os seguintes (conforme constam no livro publicado em 10 de Junho deste ano, intitulado História do Dia do Combatente Limiano):


José de Araújo Sendão, 
natural de Santa Cruz,
 morto em Combate aos 23 anos, 
sepultado em Vila Cabral, Moçambique;


Manuel Fiúza Parente das Bouças, 

natural de Moreira, 
falecido em combate aos 22 anos de idade, 
sepultado em Vila Cabral, Moçambique;


José Narciso Vieira Rodrigues, 
natural de Anais, 
morto em combate com 22 anos, 
sepultado em Mueda, Moçambique;


Domingos da Sila Araújo, 
da Vacariça, Refoios, 
morto em combate em Nova Freixo, norte de Moçambique, 
onde está sepultado;


José Pereira Cerqueira, 
do lugar do Paço, Vitorino das Donas, 
morto em combate com 23 anos, 
sepultado em Vila Cabral, Moçambique;


José Pereira Durães, 
natural de Abelheiras, 
Vitorino de Piães, 
falecido com 22 anos em Mansoa, Guiné, 
e sepultado no cemitério de Bissau.

Portanto, faço daqui um apelo aos presidentes das Juntas das Freguesias de Santa Cruz, Moreira, Anais, Refoios, Vitorino das Donas e Vitorino dos Piães para que honrem o cargo para que foram eleitos e iniciem rapidamente o processo para resgatarem estes seus conterrâneos do esquecimento. 

Esses Heróis têm o direto de regressar à terra natal, de modo a permitirem a conclusão do luto que foi adiado durante tantos anos! E essas freguesias têm o direito de se sentirem honradas e confortadas com o regresso dos seus filhos martirizados pela Guerra do Ultramar. O bem-estar social não é apenas o saneamento básico, os caminhos alcatroados e a cozinha farta! A felicidade das populações alicerça-se, sobretudo, no conforto do dever cumprido! Cumpramos, pois, o nosso dever!

Pela minha parte, podem contar com todo o meu apoio e com a ajuda de muitas instituições e de gente que vive angustiada com este problema.

Não deixemos estes Heróis Limianos abandonados em África!

Obrigado e muito bom dia para todos os ouvintes.
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Nota do editor:

Último postes da série > 24 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18011: (In)citações (112): A Tabanca Grande, a Guerra “de libertação”, que tarda em acabar para os bissau-guineenses e a marca dela nos ex-combatentes do continente (Manuel Luís Lomba, ex-Fur Mil Cav da CCAV 703)

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18073: Consultório militar do José Martins (33): Memórias de Guerra (7): Europa, África, América, Ásia e Oceania


1. Sétimo e último poste do trabalho de pesquisa de autoria do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), sobre as Memórias de Guerra (Grande Guerra e Guerra do Ultramar), que podem ser vistas pelo país e estrangeiro. Aceitam-se, e agradecem-se, correcções e actualizações por parte dos nossos leitores.



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Nota do editor

Postes anteriores da série de

5 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18049: Consultório militar do José Martins (26): Memórias de Guerra (1): Distrito de Leiria

6 de Dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18051: Consultório militar do José Martins (27): Memórias de Guerra (2): Distritos de Coimbra, Aveiro e Porto

7 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18056: Consultório militar do José Martins (28): Memórias de Guerra (3): Distritos de Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança e Viseu

8 de Dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18059: Consultório militar do José Martins (29): Memórias de Guerra (4): Distritos da Guarda, Castelo Branco e Santarém

9 de Dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18064: Consultório militar do José Martins (31): Memórias de Guerra (5): Distritos de Portalegre, Évora, Beja, Faro e Setúbal

10 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18069: Consultório militar do José Martins (32): Memórias de Guerra (6): Distrito de Lisboa e Regiões Autónomas da Madeira e Açores